A gata Maria apresentou-se com uma dispneia (dificuldade em respirar) grave e a barriga encolhida. Fez-se uma primeira radiografia que não foi conclusiva. Decidiu-se então de fazer uma nova com contraste.
Nesta radiografia, o coração não é visível.
Notam-se umas manchas no tórax - são os intestinos tornados visíveis pela substancia rádio-opaca. Confirma-se então a hérnia diafragmática. | A Maria é operada com respiração assistida. Os intestinos foram os primeiros a sair da caixa torácica e com bastante facilidade, seguindo-se o baço, que também não apresentou grandes dificuldades para sair. Quanto ao fígado, que estava todo no tórax e agarrado à pleura, foi mais difícil, mas com muita paciência e delicadeza conseguiu-se retirá-lo. |
Conseguem-se ver as marcas das costelas no fígado, que também não tinha uma aparência "normal", apresentando-se hemorrágico. | Dentro do tórax consegue-se ver o coração. |
O diafragma está agora fechado, e lentamente os pulmões vão reocupar o espaço que lhes é devido. | Aproveitou-se a anestesia para também esterilizar a gata. |
Agora o espaço livre no abdomen é pequeno para receber o fígado, o baço e os intestinos que antes estavam na cavidade torácica, mas com um pequeno esforço "põe-se tudo no sitio". | |
Resultado final - uma nova "casa" para os pulmões. Agora, o coração já é visível e as vísceras estão no seu devido lugar. |